-"Vim matar você", disse
-"Não sou importante o suficiente para conversar com meu assassino."
-"Eu o farei." sempre impaciente
-"Quem me garante" hesita "que destruirá o homem?"
-"Você."
-"Não tenho certeza?"
-"Se deixar violentar, como violentou minha mãe, é parte do processo de tornar-se um ídolo."
-"Como pode me matar, seu ídolo?"
-"Ídolos não morrem. O homem eu matarei."
-"E como devo chamá-la, então?" o sangue e seu livro se espalham.
-"Prima." disse Prima "O homem, os pecados e os segredos são perdoados, de tão breves."
-"Obrigado."
-"Não por tão pouco que lhe fiz."
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4 comentários:
Não sei se compreendo de todo, mas devo admitir que há algo de especial em sua escrita
Perdão por errar vosso sobrenome
Aceito a dica
Deixa eu ver... o Manuel Bandeira lembra daquilo porque foi uma frustração, um sentimento negativo, que o marcou pela vida inteira. Então, quando o assassino diz que "Se deixar violentar, como violentou minha mãe, é parte do processo de tornar-se um ídolo", ele quer dizer que o processo da violência deixa marcas tão profundas que acaba se tornando um ídolo mental. Estou chegando perto ou viajei?
"Não aprendeste nada."
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