segunda-feira, maio 07, 2007

Poema pra jogar fora

De um só golpe
olhos reviram.

De fundir-se a outrem
de um só golpe.

De ser plural no singular,
apenas.

A duras penas.

De ser cara, ser coroa,
cetro e manto.

De reinar em dois seres,
e ser súdito.

De um só golpe,
tornar-se súdito.

Ser o devir.
Tê-lo sido.

De um só golpe.

***

Eis que apareço, com demoras (desculpas ao senhor Tigermoth).
Espero ser útil.


Ass.: Werke ohne Opuszahl

3 comentários:

Maurício disse...

O retorno do escritor pródigo.

Pirata disse...

ou o retorno do trouxa com um nome esquisito

bem vindo de volta marujo

e chefe, onde anda a srta rosa?
e obrigado por postar meu poema!

Maurício disse...

houve o consenso mútuo para que ela deixasse de participar.


e façam o favor de chamarem a Srta. Maciel, por obséquio.